domingo, 26 de agosto de 2007

The Final Countdown (ou O Monstro do Relógio)

Bem, vou tentar escrever algo aqui hoje, se não é capaz do blog atrofiar e morrer com tanto tempo sem uso uaaueuhaeuhaueheuahue
Mãos a obra...

Enquanto o Dio cantava Don't Talk To Strangers aqui nas caixinhas de som, me veio a idéia de falar sobre o medo, pelomenos superficialmente, já que o medo é algo universal, algo que todos temos em comum, alguns mais, outros menos, mas é indiscutível que trata-se de uma unanimidade.
Quase todos têm medo de morrer, uma grande maioria tem medo da violência urbana (mas essa vem incluida no pacote do "medo de morrer"). Quando se é criança, geralmente temos medo das invenções do folclore mundial para que não façamos merda, aí quando crescemos temos medo do que vão pensar de nós, temos medo de não passar no vestibular, e outras coisas menores e mais fúteis.
Mas o que me amedronta mais não é o bandido, ou o monstro dos filmes de terror, o que mais me amedronta, é o monstro do tempo, esse vulto que se esgueira pelas sombras, nos matando de forma lenta e indolor.
Pra começar, se o tempo fosse algo bom, sábados e domingos teriam 48 horas.
Tenho medo do tempo, pois ele passa sem avisar, e quando você percebe que ele está passando e tenta fazer algo, ele já se foi. O tempo faz bons momentos acabarem em segundos, e maus momentos se arrastarem por eras. Sempre que você tem muito tempo sobrando pra fazer algo, você se atrasará para esse algo, já dizia murphy.
O tempo me assusta mais do que fazer redação, por que pelomenos na redação eu tenho tempo de terminar, e olha que é difícil algo me assustar mais do que fazer redação.
Mas o pior de tudo, é o tempo acabar sem que tenhamos tido tempo para dizer pra algumas pessoas o quão importantes elas são para nós. Dizem que tempo é dinheiro, mas ao contrário do dinheiro, você não pode recuperar o tempo que perdeu, não existe uma "mega-sena" do tempo. Por isso, evitem perder qualquer chance que tiverem, pois quanto mais você aproveita o tempo e esquece que ele existe, menos ele vem te encher o saco.
Me despeço então depois de toda essa baboseira emo-sentimental (deve ser "síndrome de blog") com a música aí debaixo.

Música do dia: Avenged Sevenfold - Seize the Day
"Seize the day
or die regretting the time you lost
It's empty and cold without you here
too many people to ache over"

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Encruzilhada

Não falo aqui do filme estrelado por daniel san (o glorioso karate kid, oloco meu, essa é a fera, quem sabe faz ao vivo) e steve vai (bizarro, porém verdade), e sim da metáfora que cria-se em torno dessa incrível ferramenta usada para facilitar o tráfego de veículos pela cidade, e que, em dado momento da vida, há de afligir a todos nós (talvez não a todos, mas são poucas as exceções haha).
Quanto à causa de tal fenômeno, pouco se sabe sobre o assunto, há várias teorias acerca do assunto, porém nenhuma foi comprovada ainda (e duvido muito que alguma dessas será).
Há os otimistas, que dizem que é apenas uma fase (esses provávelmente já passaram, ou não chegaram ainda nessa fase), há os "psicólogos de boteco" que dizem que é "um leve início de transtorno bipolar depressivo com tendências suicidas", além disso há os emos, que dizem que "eH u FiM dA VidA uX MiGuXuXxXXXx nUm Mi InteNdI" e os pais dos emos que declaram que "na minha terra isso é falta de porrada, ahhh se fosse meu filho".
Mas o fato é que essa "encruzilhada das almas" aonde qualquer caminho que se tome parece voltar sempre ao ponto inicial é um problema real, porém não real no sentido de algo concreto, mas sim como uma influência quase que fantasmagórica, que cisma em brincar com o destino das pessoas, em uma eterna dança espiral que sempre inicia o ciclo inteiro novamente.
No fim acho que só escrevi esse texto enorme para tentar entender um pouco dessa eterna dúvida que de certa forma aflige-me também e teima em embarreirar o meu progresso no caminho normal da vida, mas de qualquer modo, fica aqui o pensamento salvo neste blog invisível, para que leitores também invisíveis, postem comentários pertinentes que só os inteligentes podem ver.
De tanto "enfeitar" o texto, acho que acabei perdendo o foco do assunto também ahauhauhauha, na verdade, acho que o foco do texto era refletir para tentar achar uma maneira de passar a encruzilhada sem voltar sempre ao mesmo ponto, como um estacionamento de shopping em dia de natal, aonde você fica rodando eternamente sem achar vaga alguma.

Música do dia: Whitesnake - Here I Go Again
"No i don't know where i'm going
But i sure know where i've been
Hanging on the promises in songs of yesterday
And i've made up my mind
I ain't wasting no more time
Here i go again
Here i go again"

domingo, 19 de agosto de 2007

1, 2, 3, testando... alô... som... alô

Depois de muita insistência e um intenso processo de votação, resolvo, meio que a contragosto, criar este tal de blog (ainda acho blog coisa de emo/indie e pseudo-intelectual, mas vamos ver se acho esse treco divertido e mudo de opinião).
Pretendo, ao longo da vida deste blog (que pode acabar hoje, ou não), escrever coisas que não têm o mínimo objetivo de causar alguma reação em quem tá lendo, escrevo sem algum objetivo aparente, escrevo por escrever, sei lá, aliás, se soubesse porque escrevo, não estaria escrevendo neste exato momento.
Bem, no momento, é apenas isso o que tenho pra escrever, já que estou sem idéias, e já faltam 10 minutos pras 2 da manhã (tenho que dormir em breve), é isso aí.

Música do Dia: Megadeth - A Tout Le Monde
"Á tout le monde, á tout les amis, je vous aime, je dois partir
These are the last words
I'll have my speech
Now set me free"

(Se tiver errado, azar o seu, se bem que se estiver errado, provávelmente você sabe a letra original, logo, não enche)