domingo, 9 de dezembro de 2007

Labirinto

Resolvi tomar a palavra mais uma vez nesse blog antes de encerrar o ano, apesar de todos os ossos do meu corpo pedirem por descanso...
E após toda a "agitação" do dia de hoje, cá estou eu, de volta ao descanso e à solidão do canto de onde escrevo...
Acho que estou perdendo a mão com blogs, já que fiquei um bom tempo sem postar aqui, mas vamos ver se hoje recupero a prática desse treco aqui.
Pensando bem a vida é cheia de paradoxos ahuauhauhauha, exatamente como um episódio de dexter, coisas como:
- A prova final nem sempre é a última
- Nem sempre o amigo é aquele que te defende
- As aparências enganam
- Até a mais bonita das rosas não chama atenção quando no meio de outras =P
- Não adianta o quanto o VoVo ou eu treine no kof nós sempre estamos no mesmo nível
- O melhor as vezes não é o mais caro ou o mais bonito
- Quanto mais você é "certo" mais as coisas dão errado
- Na maioria das vezes o mais velho não é o mais experiente ou sábio auehauahuahuahauh

A vida é cheia dessas armadilhas e caminhos tortuosos, mas temos que continuar vivendo né auehuaehuhauhaeh

No final acho que estou retomando minhas habilidades com blogs e palavras, e também outro paradoxo se forma ahahuauhauhauhaah
A única coisa com a qual ainda não falhei, é este blog, que justamente, relata as minhas falhas em todo o resto uaheuhahueheauehuae

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Retrospectiva 2007 (pam pam pam pam pam)

Pois é, o ano tá acabando, e ainda sim eu ainda tenho aquela sensação como se estivesse tudo apenas começando denovo, 2007 ainda é uma página com 2 ou 3 linhas escritas em toda a sua extensão, talvez por isso ainda esteja aquela sensação de "não pode acabar", ou talvez ainda seja a sensação de que falta algo que 2006 me deixou hahahah.
Mas esse ano, se colocado na balança, não foi tão ruim, aprendi coisas novas esse ano, por mais chato que ele tenha sido...
- aprendi que eu sei jogar futebol =D
- aprendi que cordas de guitarra só estouram quando vc tá sem grana
- aprendi que a supremacia dos filmes da sessão da tarde nunca pode ser questionada
- aprendi que se vc duvida de seus amigos quando eles te avisam, vc acaba se fudendo (créditos ao M.A por essa)
- aprendi que calças compridas não são boas pra jogar futebol, e que um montinho pode realmente deixar alguem sem respirar (experiencia própria >.<)
- aprendi que andar com uma palheta na carteira é realmente útil
- aprendi que nunca se deve deixar ser persuadido por atendentes do correio
Depois de toda essa demonstração de aprendizado, quero também agradecer algumas pessoas aqui e bla bla bla *discurso de ganhador de oscar*
- agradecendo ao vovo ae q me apresentou dexter e me viciou nesse seriado from hell, alem de oferecer ótimas partidas de kof no kaillera
- também ao M.A pelas dicas insanas, pelas partidas de sinuca no sítio, e por ser um bom aluno de poker
- ao farache por levar geral pro sítio e por me chamar pra completar as mesas de buraco lá \o
- e a muitas outras pessoas aqui por etc etc etc (menções honrosas ao meu amigo oz, ao erick e ao outro cidadão lá que me esqueci o nome)
Além disso, também tenho que agradecer à minha turma do colégio esse ano pq parafraseando o M.A "eles me salvaram" hahahaha, mas é verdade, talvez não uma completa verdade, mas parcialmente é verdade.
Também tenho que ver se consigo começar o ano de 2008 da mesma maneira que comecei o de 2006 (uma vez que eu nem considero esse período de junho de 2006 até mês passado), apesar de ser difícil uma vez que não dá nunca pra voltar a ser quem vc foi um dia, mas dá pra improvisar =P, por isso eu tento ir me aperfeiçoando pra ver se consigo voltar à velha forma (sem piadinhas, estou falando de forma mental/humor/qq coisa abstrata aqui), mas se o ciclo voltar a acontecer, ano que vem outra vez eu vou depositar toda a minha confiança em alguma pessoa/alguma coisa e no final vou me ferrar denovo =P (por isso q não jogo na mega-sena), por isso tentarei ser mais cauteloso. Mas o texto já se extende demais melhor parar por aqui...
Vou me despedindo prematuramente de 2007 enquanto ainda soam os acordes do violão de ritchie blackmore aqui nas caixinhas de som =P
Agora é esperar pra ver se tudo isso que eu "ganhei" em 2007 se extenderá até 2008 (e isso inclui as amizades)...
[droga, esse blog está me alienando]

sábado, 20 de outubro de 2007

Confissões Invisíveis

Pois é minha estimada platéia invisível que não lê este blog, uma vez que ele também é invisível; demorei um pouco pra atualizar essa joça aqui, mas é que ando meio que de "greve mental". (infelizmente só consigo pensar em 2 ou 3 coisas no máximo, e uma delas é constante =X )
Mas então, como eu ia dizendo, aliás, eu não ia dizendo nada pq ia começar agora...
Algum cidadão algum dia disse que "a arte imita a vida e vice-versa" ou algo muito parecido (daqui a uns 3000 anos quero que as pessoas lembrem minhas frases mas não meu nome, igual o cidadão que escreveu esse treco aí), e se em algum momento isso é verdade, então acho que a arte que mais chega perto da vida (e vice-versa auhehauhe), é o cinema.
O cinema, assim como a vida, tem muito mais ação em muito menos tempo =P, sem contar que em ambos os casos, quase sempre tem uma trilha sonora de fundo, fora todos os etc...
Mas se o mundo é um grande filme ou algo parecido, será que somos todos protagonistas dessa história? Às vezes eu me pego pensando se na verdade existem figurantes nesse mundo, e cheguei a conclusão que se toda essa teoria doida que já deve existir em alguma comunidade do orkut for verdadeira, então sou mais um dos não muitos figurantes dessa superprodução mundial =D
Mas será que dá pra desafiar essa lógica da vida, e então passar a ser tipo um personagem secundário? Pq ser figurante é muito chato... A gente ganha mal, não pode falar nada quando as "câmeras" tão na gente, não pode se expressar, nem ter resquício algum de sentimento qualquer, po, qual a graça disso? Vou reclamar com o cidadão que inventou essa história aí...
Talvez haja alguma maneira, sei lá, que nos faça poder interagir com esse mundo de "atores principais" do qual é feito o mundo (nossa, que frase incrível, vai pros anais da literatura invisível), pq é muito chato participar dessa festa, essa maravilha de evento (apresentador de programa de festas inuteis na tv às 3 da manhã mode off), e mesmo assim, não poder falar nada, não poder dar opinião, não poder catar as atrizes gostosas, po, é uma sacanagem isso auheuhaeuheauheuhaeuhauheuhaeuhae
Apesar de tudo, infelizmente isso é algo necessário para equilibrar, pq se não todo mundo ia querer aparecer uaheuhauehuhaehuheahuaehueahaehuaehuhauueah
Pelomenos aqui, como é um blog invisível, até figurante tem voz ativa, e pode escrever, escrever, escrever, até encher o saco... o problema é que ninguém lê, já que é invisível mesmo auheuhaehaeuahehuae

(Resolvi escrever algo um pouco diferente só pra sair dessa emo-depressão que tão meus posts, portanto desculpem o texto de merda que acaba do nada uaheuhaeuhaeh =X)

domingo, 7 de outubro de 2007

O Calcanhar de Aquiles

Esses dias (muitos dias fora né =\) andei pensando por aí, por que as pessoas são tão vulneráveis e suscetíveis à "ciladas" (mas não como a daquele seriado que tem "ISSO È UMA CILADA, BINO!", mas sim as ciladas from hell que a vida nos apronta), mas não obtive muito sucesso, na verdade queria saber uma maneira de reverter esse quadro, porém, acho que não há saída.
As pessoas, por mais fortes e inabaláveis que pareçam, sempre têm um ponto fraco em comum, que não é visível normalmente (você que está lendo agora, PARE DE PENSAR MERDA SUA PESSOA OBSCENA!), geralmente as coisas que mais ferem as pessoas não de origem física, mas de origem *sabe-se lá que porcaria de nome é esse*, resumindo, a melhor maneira para ferir alguém, é atacar "de dentro pra fora" (novamente PARE DE PENSAR PUTARIA SUA PESSOA DE MENTE POLUÍDA!), apesar de que eu não recomendo isso, já que meu motivo aqui não é incitar a "violência contra o ser enquanto humano ou animal ou mineral ou vegetal".
O problema é que parece que quando as pessoas foram criadas, fizeram o cérebro e o coração ligados de uma maneira que um acaba o tempo todo interferindo no funcionamento do outro. Isso explica a maneira como algumas pessoas agem vez por outra, alguns desligam-se completamente do mundo exterior e agem de maneira semi-racional, outros parecem estar impecavelmente "nos seus devidos lugares", mas na verdade estão dia após dia desaparecendo deste mundo sem deixar rastro algum. Na verdade, isso quase sempre acontece quando as pessoas estão acometidas por um sentimento alucinógeno porém lícito que a humanidade convencionou chamar de "amor", palavrinha fácil de decorar, e que aparece em 99,99% de qualquer filme, livro, música, programa de tv, e outras bugigangas que ninguém sabe realmente pra que serve. A verdade é que apesar de extremamente nocivo à saúde, é algo necessário para uma boa "qualidade de vida" para todos, se o ditado já dizia que "um é pouco, dois é bom e três é demais", porque haveria de ser diferente com as pessoas? Aliás, acho que as pessoas já deveriam nascer em pares, que aí acabava com esse problema. Mas invariavelmente, essa linha tênue entre a felicidade e a semi-vida, extende-se por toda a vida das pessoas, por vezes mais escondida, mas em outras vezes essa linha é a forca do ser humano, que acaba com uma das inúmeras "vidas" de um indivíduo, mas que as pessoas costumam chamar de fases ou períodos, talvez para dizer que já superaram tudo isso, e etc...
Mas infelizmente, não há remédio para esse mal universal (muitos preferem chamar isso de coisa bonita e etc, mas eu, na minha opinião de leigo, prefiro achar que é uma coisa ruim, por pura e simples pseudo-rebeldia), mas talvez, se você tiver sorte, não vai ter de se preocupar com esse lado ruim, pode ser que de um dia pro outro a sua vida vire um filme de sessão da tarde, ou sei lá que outra coisa usar pra denominar, ou talvez seja apenas um golpe de sorte, o importante é que na maioria das pessoas, o ponto mais fraco é sempre o "plano das emoções", uma vez que geralmente ao atingir uma dessas emoções, todo um conjunto de pensamentos e idéias que estão ligados a essa emoção são abalados também, e sendo assim as pessoas acabam fazendo tudo que estiver ao alcance para que não venham a cair novamente nessa sensação ruim, ou seja, alguns dos motivos meio que exemplificados estão aí, mas ainda não consegui descobrir uma cura para essa maldita vulnerabilidade humana.
Ah sim, estou meio que de ressaca mental, portanto perdoem o texto mal escrito e mal formulado, habitantes invisíveis.

* O negócio ali de amor e etc é apenas um exemplo do que queria explicar, não me extendi mais pq acabaria fazendo um texto de 2000 linhas sem falar nada (como de costume)

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Férias forçadas

Pois é, acharam que isso aqui ia acabar né?
fiquei um tempão de fora por causa do maldito pc mas ja voltei >.<
agora jogarei ao vento mais idéias invisiveis, até \o

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Engines Of Hate

Pois é, acho que essa vida de postar em blog acabou tornando-me um deles, já que hoje, o que vou postar aqui, é a típica "rebeldia adolescente sem causa", talvez por pura vontade de sacanear o sr. leitor, que esperava algo melhor enfim...

Mas venho aqui fazer algo, que há pouco tempo já virou "moda" dentre as pessoas, venho aqui desabafar, dizer que estou cansado dessa porcaria toda...
Estou cansado dessa "sociedade da intolerância" que é promovida ao redor do mundo (ou pelomenos o meu alcance a nivel de mundo, o que me restringe à algumas áreas do rio de janeiro, e a internet, essa aonde você está neste exato momento), e não seria errado comparar a intolerância da sociedade, à praticada pelo nazismo de hitler, aliás, a única diferença é que o nosso "nazismo" fica apenas no plano dos pensamentos. Mas o que mais me deixa com raiva, é que esses "filhotes de terceiro reich" não sabem argumentar, fogem dos argumentos como o diabo foge da cruz, o que me faz crer que esse mundo não tem mais jeito, o ser humano aproxima-se cada vez mais da condição mental mais baixa que se pode chegar.
Esse "holocausto ignorante" contra as diferenças que as pessoas (especialmente as que ja passaram dos 30) têm, me dá ódio, ódio de saber que em pleno ano de 2007 ainda há gente que pense com a mesma cabeça dos agentes da inquisição, gente incapaz de assimilar as mudanças socio-culturais dos ultimos 300 anos, quase como aquele filme da sessão da tarde que tinha a mina lá da idade média que acorda no século 20 (pelomenos ela era mais esperta que grande parte das pessoas de hoje em dia).
É por isso que digo que cansei-me deste mundo, populado em sua grande maioria por pessoas medíocres de pensamento (não pretendo me achar superior a ninguém, é apenas a raiva gerada por tal situação).
Talvez a tal da imprensa, que hoje em dia já é marrom de início, esteja fazendo um plano mirabolante, para acabar com as diferenças, e então, possamos ser "felizes", todos nós, bilhões de homens e mulheres iguais aos personagens da novela, já que o cérebro da "massa" é mais fácil de manipular do que o de uma criança de 5 anos (pelomenos ela não tem de fazer cena pra ninguém).
Estamos passando por uma época de valores distorcidos, aonde o certo é ser errado, e ser certo é errado, estamos numa época aonde o crime compensa, e a lei, bem, a lei é apenas mais uma ferramenta para respaldar o crime. Aonde não se valoriza uma pessoa pelo que ela tem de especial, mas sim pelo que ela tem de igual a todo mundo. Estamos vivendo uma época aonde a graça é ser ignorante e aproveitador, inteligência é pra idiotas. Uma época aonde o sexo é um monstro, e a violência crua e explícita caiu na banalidade, sendo apenas mais um dos componentes que tinge a nossa paisagem em tons de vermelho.
Hoje em dia há competição para tudo, mas não uma competição saudável, na verdade, neste caso, a palavra competição se equipara mais às lutas de gladiadores, aonde não basta apenas vencer, mas você tem de eliminar todo e qualquer concorrente. Não basta ser o melhor, tem de ser o único, é por isso que acontece tamanha intolerância em nossa sociedade.
Termino por aqui meu desabafo juvenil, de moleque que toma leite com pêra, ovomaltino, pão com mortandela. E pra vocês, leitores invisíveis, boa sorte com as pessoas lá fora (pessoas no termo de componentes da espécie humana, já que alguns nem merecem tal título) \o

sábado, 1 de setembro de 2007

Contatos imediatos de dois graus e meio (depende de quanto vc bebeu)

Caros habitantes invisíveis do blog
Os srs já devem estar de saco cheio desses posts emo-depressivo-tadeviadagem?-quéapanhárapá?
então venho por meio deste avisar que pararei desde então a postar conteúdo ofensivo desta natureza.
Grato


RARAIEIESALSIFUFUGLUGLUIEIE! PEGADINHA DO MALANDRO!


Agora escreverei para que ninguém possa ler muahahahahahah
tá, to de sacanagem
mas escreverei assim mesmo
Pois é, após assistir dexter (não o desenho, a série, assista quem puder, recomendado +1000000 - créditos ao VoVo e ao thiago por me mostrarem essa série "supimpa"), descobri que até pareço um pouco com o cidadão que protagoniza tal seriado (a diferença, bem, tem bem menos sangue no meu dia a dia).
Assim como o personagem supracitado, eu também tento fingir ser normal para o resto do mundo (mas ao contrário dele, os resultados não saem como o esperado, mas pelomenos eu não mato ninguém [RÁÁÁÁ!!!! SPOILER!]).
E depois de tamanha enrolação, é sobre isso que queria falar, afinal. Essa capacidade de "esconder-se" entre a multidão, mas não por seguir o mesmo caminho que eles, pelo contrário, passo despercebido justamente por "tentar aparecer" uahehuaehauehuahe
Não estou falando de tentar aparecer como aqueles cidadões que tentam aparecer a partir de feitos idiotas e desinteressantes, até por que, por dia, conto uns 30 ou mais feitos idiotas e desinteressantes que acontecem-me.
Depois de tantas linhas ainda não entendi o motivo, ainda não entendi por que pareço estar tão longe de tudo e todos durante todo o tempo, é como se tudo fosse completamente desconhecido a mim (acho que nasci na época errada hahahahahah), é como estar em uma sintonia completamente diferente de todo o resto, se é verdade a teoria das cordas, então estou tipo em outra frequência uhaeuhauheuhaeuhauehuh
Acreditem, é chato pra cacete quando isso acontece (claro que não é o tempo todo, apenas uns 70% dele), mas ainda sim é estranho parecer, sei lá, alguém de outro mundo, ou uma aberração de circo, ou qualquer outra coisa que você queira colocar aqui e que se encaixe no contexto do texto.
Por isso tento entender a natureza desse mundo estranho e bizarro (ou seria o resto do mundo normal, e eu estranho e bizarro, já que escrevo pra seres invisíveis O.o ), mas vou desistindo de pouco a pouco, já que quanto mais tento avançar, mais perco-me nas sombras da minha própria indecisão.
Há algum tempo atrás, parecia tudo tão normal e apenas em "seu devido lugar", porém acho que me perdi em algum momento da caminhada, a caminhada em direção à eternidade, que todos realizamos incessantemente enquanto respiramos, enquanto andamos, enfim, se a vida está nos detalhes, por que não haveria de ser diferente agora?
Preciso entender qual foi o "pequeno detalhe" que me fez desviar completamente dessa caminhada e correr em direção à escuridão. Não vejo mais a chama acesa pela vela que os andarilhos desta caminhada levam consigo, também não vejo mais a minha chama, não vejo mais nada, apenas escuridão em tons de cinza.

Música do Dia:
Iron Maiden - Stranger In A Strange Land
"Stranger In a Strange Land
Land of Ice And Snow
Trapped Inside This Prison, Lost And Far From Home
No Brave New World, No Brave New World
Lost In The Space, To Leave No Trace"

domingo, 26 de agosto de 2007

The Final Countdown (ou O Monstro do Relógio)

Bem, vou tentar escrever algo aqui hoje, se não é capaz do blog atrofiar e morrer com tanto tempo sem uso uaaueuhaeuhaueheuahue
Mãos a obra...

Enquanto o Dio cantava Don't Talk To Strangers aqui nas caixinhas de som, me veio a idéia de falar sobre o medo, pelomenos superficialmente, já que o medo é algo universal, algo que todos temos em comum, alguns mais, outros menos, mas é indiscutível que trata-se de uma unanimidade.
Quase todos têm medo de morrer, uma grande maioria tem medo da violência urbana (mas essa vem incluida no pacote do "medo de morrer"). Quando se é criança, geralmente temos medo das invenções do folclore mundial para que não façamos merda, aí quando crescemos temos medo do que vão pensar de nós, temos medo de não passar no vestibular, e outras coisas menores e mais fúteis.
Mas o que me amedronta mais não é o bandido, ou o monstro dos filmes de terror, o que mais me amedronta, é o monstro do tempo, esse vulto que se esgueira pelas sombras, nos matando de forma lenta e indolor.
Pra começar, se o tempo fosse algo bom, sábados e domingos teriam 48 horas.
Tenho medo do tempo, pois ele passa sem avisar, e quando você percebe que ele está passando e tenta fazer algo, ele já se foi. O tempo faz bons momentos acabarem em segundos, e maus momentos se arrastarem por eras. Sempre que você tem muito tempo sobrando pra fazer algo, você se atrasará para esse algo, já dizia murphy.
O tempo me assusta mais do que fazer redação, por que pelomenos na redação eu tenho tempo de terminar, e olha que é difícil algo me assustar mais do que fazer redação.
Mas o pior de tudo, é o tempo acabar sem que tenhamos tido tempo para dizer pra algumas pessoas o quão importantes elas são para nós. Dizem que tempo é dinheiro, mas ao contrário do dinheiro, você não pode recuperar o tempo que perdeu, não existe uma "mega-sena" do tempo. Por isso, evitem perder qualquer chance que tiverem, pois quanto mais você aproveita o tempo e esquece que ele existe, menos ele vem te encher o saco.
Me despeço então depois de toda essa baboseira emo-sentimental (deve ser "síndrome de blog") com a música aí debaixo.

Música do dia: Avenged Sevenfold - Seize the Day
"Seize the day
or die regretting the time you lost
It's empty and cold without you here
too many people to ache over"

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Encruzilhada

Não falo aqui do filme estrelado por daniel san (o glorioso karate kid, oloco meu, essa é a fera, quem sabe faz ao vivo) e steve vai (bizarro, porém verdade), e sim da metáfora que cria-se em torno dessa incrível ferramenta usada para facilitar o tráfego de veículos pela cidade, e que, em dado momento da vida, há de afligir a todos nós (talvez não a todos, mas são poucas as exceções haha).
Quanto à causa de tal fenômeno, pouco se sabe sobre o assunto, há várias teorias acerca do assunto, porém nenhuma foi comprovada ainda (e duvido muito que alguma dessas será).
Há os otimistas, que dizem que é apenas uma fase (esses provávelmente já passaram, ou não chegaram ainda nessa fase), há os "psicólogos de boteco" que dizem que é "um leve início de transtorno bipolar depressivo com tendências suicidas", além disso há os emos, que dizem que "eH u FiM dA VidA uX MiGuXuXxXXXx nUm Mi InteNdI" e os pais dos emos que declaram que "na minha terra isso é falta de porrada, ahhh se fosse meu filho".
Mas o fato é que essa "encruzilhada das almas" aonde qualquer caminho que se tome parece voltar sempre ao ponto inicial é um problema real, porém não real no sentido de algo concreto, mas sim como uma influência quase que fantasmagórica, que cisma em brincar com o destino das pessoas, em uma eterna dança espiral que sempre inicia o ciclo inteiro novamente.
No fim acho que só escrevi esse texto enorme para tentar entender um pouco dessa eterna dúvida que de certa forma aflige-me também e teima em embarreirar o meu progresso no caminho normal da vida, mas de qualquer modo, fica aqui o pensamento salvo neste blog invisível, para que leitores também invisíveis, postem comentários pertinentes que só os inteligentes podem ver.
De tanto "enfeitar" o texto, acho que acabei perdendo o foco do assunto também ahauhauhauha, na verdade, acho que o foco do texto era refletir para tentar achar uma maneira de passar a encruzilhada sem voltar sempre ao mesmo ponto, como um estacionamento de shopping em dia de natal, aonde você fica rodando eternamente sem achar vaga alguma.

Música do dia: Whitesnake - Here I Go Again
"No i don't know where i'm going
But i sure know where i've been
Hanging on the promises in songs of yesterday
And i've made up my mind
I ain't wasting no more time
Here i go again
Here i go again"

domingo, 19 de agosto de 2007

1, 2, 3, testando... alô... som... alô

Depois de muita insistência e um intenso processo de votação, resolvo, meio que a contragosto, criar este tal de blog (ainda acho blog coisa de emo/indie e pseudo-intelectual, mas vamos ver se acho esse treco divertido e mudo de opinião).
Pretendo, ao longo da vida deste blog (que pode acabar hoje, ou não), escrever coisas que não têm o mínimo objetivo de causar alguma reação em quem tá lendo, escrevo sem algum objetivo aparente, escrevo por escrever, sei lá, aliás, se soubesse porque escrevo, não estaria escrevendo neste exato momento.
Bem, no momento, é apenas isso o que tenho pra escrever, já que estou sem idéias, e já faltam 10 minutos pras 2 da manhã (tenho que dormir em breve), é isso aí.

Música do Dia: Megadeth - A Tout Le Monde
"Á tout le monde, á tout les amis, je vous aime, je dois partir
These are the last words
I'll have my speech
Now set me free"

(Se tiver errado, azar o seu, se bem que se estiver errado, provávelmente você sabe a letra original, logo, não enche)